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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Comunicado importante




Olá pessoas, quanto tempo não é? Peço perdão pela ausência, mas é que a correria está grande. 

Tenho um comunicadoooo importantíssimo para fazer: Em breve, estarei abandonando o blogspot vou migrar o Universo das Poderosas para o wordpress.com Já tem algum tempo que pensei nisso, era para ter mudado quando o blog completou um ano (em Outubro), maaaaas não tive como :(

Vou organizar tudo, novo layout, postar os textos antigos e novos né? e espero que vocês que me seguem e curtem o que eu escrevo aqui, não me abandonem ok?

Aproveito também para dizer que o blog vai passar a ser mais diversificado, vou continuar falando de amor, de relacionamentos, da vida cafa (que anda desativada :P), mas também vou postar coisas sobre moda, maquiagem, sexo, entrevistas legais, vídeos, enfim tudo que está ligado ao nosso universo, ok? 

Aguardeeeeeeeeeeem!

Bjos! 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O amor bom é facinho

 Mais um texto do Ivan Martins. Nem preciso comentar, dizer o quanto é bom e nem fazer cerimônias não é? Afinal, ele já presença no meu bloguinho. BOA LEITURA!

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros.  Mas será verdade?  Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?  
Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

sábado, 15 de outubro de 2011

As estações da vida





Vivemos sempre em fases, momentos que costumo comparar com as estações. Às vezes estamos alegres, radiantes como o sol do lindo e maravilhoso verão, outras vezes estamos como o inverno, frio, triste, as lágrimas caem como a chuva. Mas tem também as fases de primavera, onde caem as folhas, onde deixamos florir sentimentos, deixamos cair as nossas folhas, permitimos que o vento as leve e, é também a estação que novas folhas nascem, brotam, desabrocham. Já a fase outono é quando colhemos os melhores e mais saborosos frutos, estes originados das nossas escolhas, sacrifícios.

E assim como as estações, as fases da nossa vida começam e terminam por diversas vezes, entra ano e sai ano, algumas demoram mais e principalmente nos tempos de inverno achamos que nada terá fim, que o sofrimento é pra sempre, mas pode fugir um pouco do que estava previsto no calendário e do que foi estudado pelos especialistas do clima, mas a fase do verão chega e seca todas as lágrimas, manda embora o frio, a tristeza, dando lugar ao riso, a alegria.

Sei que cada um tem a sua estação ou fase preferida, coincidência ou não, eu prefiro o verão ao inverno, mas sei que precisa existir inverno para as flores caírem e os frutos brotarem e assim como na vida é preciso existir as noites frias, as lágrimas, o sofrimento para que a gente dê valor ao sol, a luz, ao calor, para que colhamos na estação seguinte os frutos que tanto nos enchem os olhos.

Ahhhh, mas não posso negar que me pareço com o sol e que amo me identificar com a única estrela que tem luz própria, como é bom me olhar no espelho ver o riso estampado, sentir a alegria que me toma, e com o meu sorriso, com minha luz própria iluminar a vida dos que me rodeiam.



Confesso que a fase anterior era de inverno, que dentro de mim estava frio, triste, mas o verão chegou e agora meus dias serão alegres, cheios de luz, de vida e as minhas noites, ahh minhas noites serão sempre quentes, e tenho que fazer outra confissão como eu me identifico com essa temperatura, como é bom sentir o corpo quente, o coração aquecido, sentir o calor das pessoas.




Agora preciso ir, vou abrir a janela e dar as boas vindas para o verão, o sol, as temperaturas quentes, a alegria. Seja bem-vindooooooo \o/

Pronta para amar







Lendo o texto: O outro que há em nós, do Ivan Martins, que postei aqui, fiquei refletindo, analisando minha vida, tentando descobrir o que estava fora do lugar ou errado e consegui.

Percebi que existiam situações mal resolvidas, coisas mal acabadas e que por mais que eu dissesse aos outros que não existia mais nada, esqueci de dizer pra mim mesma que de fato não existia mais nada.

Bom, depois de identificar o problema, fui buscar a solução, procurar o ponto final e colocar ele no lugar certo e assim poder continuar, me achar.

Ain, como é bom colocar um ponto final, encerrar ciclos, situações, dar a um texto ou a uma história seu começo, meio e fim, não importando se sempre será um final feliz como vemos nos filmes ou nas novelas, o importante é não deixar nada em aberto, uma história incompleta, porque assim não virão novas histórias, novos filmes. E sem isso, como fazer um novo final e este, então, feliz.



 Posso dizer que estou pronta para escrever um novo texto, uma nova história, que estou pronta para amar.\o/

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O outro que há em nós

Pessoas por falta de tempo tenho deixado esse espaço meio que de lado, mas lendo mais uma vez a coluna de Ivan Martins da Revista Época, resolvi compartilhar com vocês. Eu adoro a sensibilidade dele, a forma como ele coloca os sentimentos, conta da vida dele fazendo ligação com a nossa e de uma forma que parece estar do nosso lado.


 Boa leitura!

Todo mundo tem ex, mas nem todos se relacionam com elas (ou eles) da mesma maneira. Boa parte dos homens ao meu redor, por exemplo, parece se dar excepcionalmente bem com as mulheres do passado deles. Falam com elas, jantam com elas, vão a festas com elas. Eu não. Há duas ex que são importantes com quem eu não troco palavra e outras tantas que eu permiti que sumissem. Para meu azar. Se cada uma das pessoas do passado conta um pedaço da nossa vida, há vários pedaços de mim que se perderam.
Quando se fica muito tempo com a mesma pessoa, sobretudo quando se é muito jovem, ocorre uma troca imensa e transformadora. Quem teve namoros longos na adolescência sabe como é. A gente cresce, aprende e se forma sob o olhar do outro, com a influência dele. Há o jeito de transar, o jeito de gostar, o jeito de pensar e conversar. Os valores. Somos esponjas e nos embebemos de quem está tão perto num período tão crucial.

Logo depois, na juventude, ocorre coisa semelhante. Você dá passos essenciais na vida – termina a faculdade, arruma o primeiro emprego, vai morar junto - em companhia de alguém que influencia e partilha as suas escolhas. Os amigos estão lá, claro. A família nunca deixa de ser importante. Mas é essa namorada (ou namorado) que divide intimamente os primeiros eventos da vida adulta, quando estamos aprendendo quem somos e o que queremos. A pessoa ao lado ajuda a moldar nossas definições.

Isso vale para os períodos posteriores da vida. Os nossos parceiros são parte essencial de tudo. Viajam conosco, riem conosco, trabalham conosco, cuidam de nós. Quem me deu aquele livro? Quem me apresentou aquela banda? Quem estava comigo na noite em que morreu aquele amigo? Ninguém pode dimensionar o valor das tardes de encantamento que as pessoas amadas nos deram. Ninguém sabe o quanto elas são importantes.
Uma das minhas teorias (descartáveis) sobre o amor é que apenas o tempo nos permite avaliar sua real importância. A pessoa passa pela nossa vida de um jeito rápido, quase acidental, e, anos depois, por força das memórias que insistem em voltar, a gente percebe que ela sobrevive em nós, apesar de ter estado tão pouco tempo conosco. Já aconteceu comigo. Sei que acontece com os outros. Isso significa que não apenas os longos relacionamentos que têm importância. Os outros também podem ser essenciais.
Vista de um jeito triste, a vida é uma longa enumeração de perdas, mas algumas delas são totalmente desnecessárias. É como se não soubéssemos como o tempo e os afetos são importantes e saíssemos por aí desperdiçando.

“Fulana, com quem eu vivi entre os 25 e os 30 anos, dane-se ela. Brigamos na hora de dividir as coisas na separação e nunca mais nos falamos.” Lá vai um bloco da sua vida que se tornou inacessível. “Sicrano é um crápula. Nós rompemos e logo depois ele saiu dando em cima das minhas amigas. Não sei como eu pude ficar tanto tempo com um babaca desses.” Eis outro pedaço da vida deletado. “Tenho saudades daquela garota, ela é tão legal, mas eu sumi sem falar nada, porque a Beltrana era ciumenta, e agora tenho vergonha de ligar. Já passou tanto tempo”. Péssimo, não?
Por isso, cuidado ao jogar pela janela relações valiosas. Cuidado ao descartar pessoas queridas. Não há tantas delas assim numa única vida. E cada uma delas leva consigo um pedaço da história da nossa história.

Isso não quer dizer que a gente não tenha de fazer rupturas e avançar. As coisas acabam para que outras coisas comecem. Tem gente que não termina nada, que tenta deixar todas as portas abertas, manter todas as linhas de telefone funcionando. Não dá. É preciso haver silêncio e afastamento. Há que permitir que as coisas terminem e que os sentimentos se reciclem. Então, sim, as pessoas podem voltar a se relacionar, de outro jeito.

Quando estamos apaixonados e levamos um pé na bunda, temos a tendência, muito humana, de querer ficar por perto, “como amigo”. Mentira. Todo mundo já fez isso, mas é bobagem. Dói muito e não adianta nada. Quanto termina, a gente tem de cair fora. A amizade virá depois, quando as sensações mútuas forem outras.

Há quem defenda a teoria de que relações de amizade entre gente que se amou são impossíveis. É outro jeito de dizer que relações erotizadas serão assim para sempre. Eu não acho. Os sentimentos, como a água, correm e vão parar em outro lugar. Eles tomam outra forma. A atração e o desejo não desaparecem inteiramente, mas se integram a outro contexto. Exacerbam o carinho por aquela pessoa que já foi tão próxima. Criam uma camada de compreensão que não existe em outras relações.

Depois que o amor e a dor ficaram para trás, permanece um afeto contaminado pela antiga intimidade. Eu gosto desse sentimento, aprendi que ele é uma parte boa da vida, sei que é mais gostoso, infinitamente mais doce, que o vazio das relações que se extinguiram – que nós permitimos que se extinguissem.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Alguém especial

Olá povos mil anos sem atualizar né? É falta de tempo e inspiração. Mas esses dias achei um texto legal na net. Trata-se de um texto do Ivan Martins, colunista da Revista Época, ele escreve sobre as coisas do nosso cotidiano com uma naturalidade e sensibilidade incrível. Eu ameeeei e recomendo.
 Bjo!!

“Ficar com muita gente é fácil”, diz um amigo meu, com pouco mais de 25 anos. “Difícil é achar alguém especial”.

Faz algum tempo que tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar. 

Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial. 

Na hora, parado com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas.

Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos, especialmente às mulheres. Mas talvez isso tudo não seja suficiente.

Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de parceiro ou de parceira toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado. Na verdade, ficar apaixonado pode ser aquilo que nós procuramos o tempo inteiro – mas isso, diria o meu jovem amigo, exige alguém especial.

Desde que ele usou essa fatídica expressão, eu fiquei pensando, mesmo contra a minha vontade, sobre o que seria alguém especial, e ainda não encontrei uma resposta satisfatória. Provavelmente porque ela não existe.

Você certamente já passou pela sensação engraçada de ouvir um amigo explicando, incansavelmente, por que aquela garota por quem ele está apaixonado é a mulher mais linda e mais encantadora do mundo – sem que você perceba, nela, nada de especial. OK, a garota é bonitinha. OK, o sotaque dela é charmoso. Mas, quem ouvisse ele falando, acharia que está namorando a irmã gêmea da Mila Kunis. Para ele ela é única e quase sobrenatural, e isso basta.

Disso se deduz, eu acho, que a pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial.
Tenho uma amiga que anda apaixonada por um sujeito que eu, com a melhor boa vontade, só consigo achar um coxinha. Mas o tal rapaz, que parece que nasceu no cartório, faz com que ela se sinta a mulher mais sensual e mais arrebatada do planeta. É uma química aparentemente inexplicável entre um furacão e um copo de água mineral sem gás, mas que parece funcionar maravilhosamente. Ela, linda e selvagem como um puma da montanha, escolheu o cara que toma banho engravatado, entre tantos outros que se ofereciam, por que ele a faz sentir-se de um modo que ninguém mais faz. E isso basta.

É preciso admitir que há gente que parece especial para todo mundo. Não estou falando de atores e atrizes ou qualquer dessas celebridades que colonizam as nossas fantasias sexuais como cupins. Falo de gente normal extremamente sedutora. Isso existe, entre homens e entre mulheres. São aquelas pessoas com quem todo mundo quer ficar. Aquelas por quem um número desproporcional de seres humanos é apaixonado. Essas pessoas existem, estão em toda parte, circulam entre nós provocando suspiros e viradas de pescoço, mas não acho que sejam a resposta aos desejos de cada um de nós. Claro, todo mundo quer uma chance de ficar com uma pessoa dessas. Mas, quando acontece, não é exatamente aquilo que se imaginava. Você pode descobrir que a pessoa que todo mundo acha especial não é especial para você.

Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida. Ela é a resposta às minhas ansiedades. Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão. Eu tenho certeza que ela é linda por que não consigo deixar de olhá-la. Tenho certeza que é a pessoa mais sensual do mundo, uma vez que eu não consigo tirar as mãos dela. Certamente é brilhante, já que ela fala e eu babo. E, claro, a mulher mais engraçada do mundo, pois me faz rir o tempo inteiro. Tem também um senso de humor inteligentíssimo, visto que adora as minhas piadas. Com ela eu viajo, durmo, como, transo e até brigo bem. Ela extrai o melhor e o pior de mim, faz com que eu me sinta inteiro. 

Deve ser isso que o meu amigo tinha em mente quando se referia a alguém especial. Se for isso vale a pena. As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar. Essas são especiais e não são fáceis de achar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Me sentindo assim



Sabe quando você está tão bem com você mesmo que tem vontade de gritar ao mundo: TÔ FELIZ e o melhor essa felicidade não está exatamente ligada a ninguém além de você mesma? Feliz com minhas escolhas, com minha vida, de bem com o espelho, alma e áurea colorida, que por mais que as pessoas tenham tentado atrapalhar, por mais que exista a inveja (sempre vai existir) vou continuar vivendo e sendo cada vez mais feliz.

Tô com a bateria carregada, cheia fôlego, renovada, cabeça erguida e peito aberto, cheia de sonhos, vontades, desejos (ai ai desejos), auto-estima lá em cima, transbordando de felicidade, com aquele gás de ir pra balada, paquerar, curtir, tirar onda e não ser de ninguém (só se divertir meeesmo, nada de pegação), sabe aquela coisa de to na balada, mas não to disponível? Geralmente isso só acontece quando você está numa sintonia tão boa consigo mesmo, numa afinidade que não quer mais ninguém além de você, momento pra você (to até pensando em colocar no Face: Tô me curtindo,kkkkkkkkk).

Eu sei que amar e ser amado (ter alguém especial)  é maraaaaaa, mas não há nada como amar e ser amada por si mesmo, esse é melhor dos amores e o mais importante, pois é este que trás qualquer outro amor.

Bom é isso que Deus continue me iluminando e vamo que vamo...

Divã




Não é de hoje que as pessoas falam que aqueles que escutam mais e falam menos, acabam aprendendo mais.  Não sei se isso é  verdade absoluta e incontestável, mas afinal o que a verdade, se é que existe não é mesmo?

Mas não quero filosofar...quero falar das pessoas que possuem o dom da comunicação, que conseguem analisá-la como um todo, de forma geral, perceber o que as pessoas querem falar além de suas palavras, entender a linguagem do corpo, dos gestos, dos olhares.

Muitas vezes o que a pessoa não diz, fala mais do que se a mesma tivesse falado por horas. Essa sensibilidade para conseguir compreender as diversas formas de se comunicar eu tenho desenvolvido dia após dia, inclusive para analisar a minha realidade, as pessoas a minha volta.

Graças a isso passei a enxergar uma determinada pessoa de forma diferente, consegui descobrir que ela não era da forma que via, e que por mais que aparentemente fossemos parecidos, no fundo somos totalmente diferentes. E não foi preciso muito para perceber tal coisa, apenas analisar, prestar atenção aos detalhes, a linguagem não falada, pois essa sempre me diz muito mais.

Os olhos, o corpo, os gestos são capazes de nos dizem coisas que as palavras jamais conseguiriam descrever e ao contrário das palavras, essa linguagem o ser humano não pode dominar, exemplo: Um cara ou uma mulher jamais vai ser capaz de te dizer com um olhar que TE DESEJA, sendo que te odeia e vice-versa. Acredite isso é #fato.

E graças a essa compreensão eu pude perceber tantas coisas recentemente, que quem eu achava ser O CARA é apenas mais um cara, que o que eu acha sentir não sinto, mudou minha forma de ver as coisas e só me fez confirmar que de fato foi o que tinha que ser, que as decisões tomadas foram as melhores, foram certeiras e que novamente posso me dizer: TÁ NOVA, pronta pra outra, LIVRE de corpo, alma, mente e coração.


sábado, 6 de agosto de 2011

Só sou eu e pronto.

 Como é difícil ser você mesma. Até parece que ser você, amar você, buscar os seus sonhos, ter bom gosto, ser exigente, buscar sempre o melhor pra você, ser independente, traçar metas, objetivos e alcançá-los é motivo de ofensa para os outros, é como se despertasse nesses “pobres de alma” uma ira, algum sentimento que incomoda e desperta a inveja.

Ter um bom emprego hoje não é porque você se esforçou, batalhou e tem competência para está em tal função, é porque você ta pegando alguém para conseguir isso.

Se você não anda abrindo sorriso a todos, não vive de papinhos ou braços dados pelas ruas, não participa de grupinhos, panelinhas, é porque você é metida, se acha, só quer ser (qualquer coisa do gênero).

Se você começa se vestir melhor, cuidar mais de você é porque tem sempre alguém além de você mesma por trás, porque pros outros, você nunca se veste pra ficar bem consigo mesma.

Para você está completamente feliz, tem que está namorando, casada ou algo assim, se não minha filha você não tá com nada.

Você não pode nem por um fim em um relacionamento, sem responder a tantas perguntas: Mas mulher tu terminou foi? Por quê?

Você não pode postar em suas redes nada, frases, comentários, porque não só está sendo observada o tempo todo como começam te perguntar pra quem isso pra quem aquilo, começam se doer.

Ultimamente tenho percebido que as pessoas estão mais “sentimentais” que nunca, se doem por tudo, acham que tudo gira em torno de seu umbigo, outras têm se mostrado tão amigas, prestativas, atenciosas, agradáveis como nunca foram (o que eu faço? Só observo).

Tem também quem grite aos quatro cantos: “É MEU”. Meu beeeem, em que planeta você vive? Ninguém é de ninguém (que me perdoe a Zíbia Gaspareto) kkkkkk... Mas que fique claro, se é tão seu, não há porque se preocupar não é mesmo? Ahh e detalhe mais importante SOU EU QUEM NÃO QUERO viu?

Bom o que eu posso dizer é que cheguei profissionalmente onde estou graças primeiramente a Deus, aos meus amados papis e terceiro: por mim mesma viu? Puro esforço, dedicação, responsabilidade, competência.

Eu não preciso sorrir pra todo mundo, bancar a popular para quem eu faço questão de passar despercebida, pra quem não me acrescenta nada. Faço amizade com quem acho que devo e não tenho perfil de quem perde tempo com “coisinhas” pequenas, os que eu chamo de amigos me bastam.

Estar “sozinha” foi uma condição que escolhi pra mim, porque ainda não achei a tampa da panela, alguém que estivesse com o sapatinho da cinderela, ou como queira chamar, e enquanto este ser não aparece, posso dizer que estou me virando bem na ausência do mesmo (ahahahahahaha), muito beeem meeeeesmo.

O que eu posto (Face,MSN, Twitter, Orkut, Blog, Fotolog e etc...) não diz respeito a ninguém, não cito nomes, não ofendo ou falto com respeito a A  ou B, portanto poupe meu tempo e recolha-se a sua insignificância please.

Quanto aos que por algum motivo eu finjo suportar, por favor, não abusem. Não insistam em usar máscaras, já saquei cada um, ok?

Vou continuar sendo a Elessandra Melo que com orgulho a vida me fez. Cheia de coragem, riso no rosto, que é forte e frágil, que é amiga (pra quem é amigo), que é inimiga pra quem escolhe me ver como tal (mas não me vingo, nem se dê tanta importância, pois sou eu quem decide a devida importância que cada ser tem em minha humilde vida), vou continuar batalhando pelos meus sonhos, crescendo profissionalmente, traçando metas, objetivos, subindo degraus, me arriscando, me aventurando, vivendo e sendo feliz. Porque foi pra isso que eu vim ao mundo pra ser feliz e se isso tanto incomoda, sorry baby, I’m so sorry.

domingo, 31 de julho de 2011

Tudo é questão de escolha.





Você escolhe ser feliz, você escolhe sorrir ou chorar, você escolhe ser uma cara, uma mulher de sucesso, escolhe ser independente, escolhe estar com alguém ou perder alguém.

A vida é feita de escolhas, que levam a caminhos. Nem sempre podemos ter tudo e nem sempre fazemos as escolhas certas, mas não foi você que escolheu? Então arque com as consequências de suas respostas diante das situações que a vida te coloca,  se você disse sim a um AMOR viva intensamente, se jogue, se entregue, arrisque e se não der certo pelo menos você tentou, viveu, aprendeu. O seu SIM não quer dizer que algo vai ser pra sempre, apenas vai te permitir viver algo.

Ahh e o seu não simplesmente te tirará de uma situação, não te permitirá viver ou fazer algo, mas foi necessário o seu NÃO para dar prioridade ao que você achava ser melhor ou certo para o momento. Mas se você abriu mão, disse não, então deixe-o ir e não olhe para trás. Você decidiu. Você abriu mão.

Não é fácil abrir mão, ver o outro ir, sair do seu controle. Mas ninguém te obrigou a nada, a decisão partiu de você, naquele momento você fez o que achou ser melhor única exclusivamente para você, não foi? E porque agir assim? Para que insistir em manter como se tudo fosse igual?

Você sempre se achou um ser decidido, frio, sensato. Se perdeu dentro de si mesmo, dentro das suas escolhas, dentro das suas decisões? Olhe pra você, analise seus atos ou a falta dele, seus medos se tornaram transparentes, você se tornou vulnerável e como é ruim, você achava estar no controle da situação e de uma hora pra outra ver que o jogo virou e que você nunca controlou nada.

Existe escolhas que são possíveis voltar atrás, oportunidades e pessoas que às vezes voltam a nossa vida, mas tudo é muito incerto, é um risco.  Na maioria das vezes a vida te dar chances únicas, certas portas só se abrem uma única vez.

Não espere de mim caras feias, ignorância, arrogância, indiferença, raiva, ódio, desprezo, não espere que eu me incomode, não espere que pense em você todas as noites antes dormir, não espere que eu te ligue, não ache que vou me vingar, não espere mais nada. Não se dê tanta importância.