Postagens populares

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O amor bom é facinho

Meninas, uma amiga me indicou esse texto. Li e ameeeei, claro que resolvi compartilhar com vocês. Vale apena Ler. (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI244764-15230,00.html)

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um ano SolteirAaAAaAa



Faz exatamente um ano que terminei um relacionamento, nada de anos, mas não menos valoroso por isso.  Foi um pouco mais de quatro meses. A decisão do término foi minha e quem me conhece sabe, quando coloco um ponto final não volto atrás. Acho que se cheguei à terminar, é porque não dava mais certo e consequentemente para chegar a tal pensei bastante.

Hoje raramente encontro com ele, mas quando encontro, tenho ainda mais certeza que fiz a coisa certa, posso afirmar que estou bem, mas bem melhor que ele mesmo.

Um ano de solteirice e como estou bem, quanta coisa vivida, aproveitada. Quanta mudança, que se estivesse com ele talvez não tivesse vivido. Ai ai  posso dizer que aproveitei muitoo e muitooo.

Amigas, farras, conversas, romances passageiros, foco no crescimento profissional, na minha independência, investimento em mim sabe...

Nada de ficar me preocupando com o velho e conhecido LEAD dos relacionamentos (O quê, onde, quando e porquê)...nem discutindo relação, tendo probleminhas com briguinhas bestas, crises de ciúmes, ter que dar satisfações e etc.

Enfim, foi uma decisão que só tenho motivos pra comemorar \o/
Não sou daquelas que depois que terminar um relacionamento simplesmente a outra pessoa perde o valor, não presta e blá blá blá... ele é um cara legal, mas não pra mim...e como geralmente acontece tomei a decisão certa, pulei fora enquanto era tempo, não tinha como dar certo, isso era fato.

Aí vocês podem pensar, ahh mais era pouco tempo, mas o tempo não quer dizer nada em relação a profundidade dos sentimentos, gostava sim bastante, mas sei quando algo tem ou não futuro pra mim e a hora de pular fora, eu chorei ainda uns oito dias (claro que parava né, se não tinha morrido desidratada kkkkkk) mas o meu consolo foi vê-lo ligar e simplesmente ele por si só comprovar quem perdeu foi ele, mesmo a decisão sendo minha (eu tomei diante das atitudes dele), o fim foi resposta às ações dele.

É isso estou bem, feliz e como é bom ver que o tempo passou que acertei na decisão, que foi melhor assim e hoje poder comemorar \o/

Termino com um trecho de uma música:

Eu to solteira e to feliz, to sorrindo à toa, to do jeito que eu sempre quis, mas que vida boa

domingo, 26 de junho de 2011

Eu cansei




Cansei de procurar, de fugir, de lutar, de brigar comigo mesma...
De sempre ter que fazer o certo, de dizer pra mim mesma que eu tenho que ser forte o tempo todo, de não poder chorar, de não demonstrar que também sou frágil,que também preciso de um gesto de carinho, que também tenho necessidade de ser amada, que sou romântica, que acredito num amor lindo como o que vejo nas novelas e que me arrancam suspiros.

Cansei de ser vista como a menininha que não cresceu ou como a mulher que não pode voltar à ser menina... Porque não dizer que vivi o que os outros chamam de errado, de proibido, de perigoso e que valeu apena, sim valeu. Porque de tudo se pode tirar lições, porque com tudo se pode aprender.

Porque não dizer que o que é proibido é bom, que o que é tentação faz meu sangue ferver, que a sensação de adrenalina é uma das melhores sensações da vida.

Porque não dizer que já fui usada, mas que também usei, que vivi amores de cinema só que na vida real, que chorei, que vivi paixões ardentes e como era bom quando aquele sentimento avassalador me consumia.

Porque não dizer que ameeei, que me entreguei, que fui de alguém que me dei e me doei à uma relação, e como foi bom, tanto que faria tudo de novo, exatamente igual.
 
Dizer quem realmente somos e o que já fizemos assusta, e assusta mais ainda quando dizemos o que somos capazes de fazer. Por isso muitos vivem uma “verdade” que nem mesmo eles acreditam, acham que vivem um amor quando na verdade não é nada daquilo, insistem em provar ao mundo algo que nem eles mesmos acreditam ser verdadeiro.

Eu vivo como quero, faço o que traz prazer, o que me faz feliz, eu sou o que sou e talvez seja isso que tanto incomode, mas talvez seja isso que tanto atraia.

Sou intensa na minha forma de viver, de amar, sou intensa nas ações e nas palavras, eu não me invento, mas isso não quer dizer que eu não me reinvente todos os dias.Portando não tente me decifrar, não arrisque palpites, não ache que me conhece, por mais sincera e transparente que eu seja, você jamais poderá dizer que sabe quem eu sou, sempre posso surpreender , e cá entre nós é isso que me encanta em mim mesma, a minha capacidade de ser tão sincera, tão transparente, tão intensa e ao mesmo tempo não ser previsível, conservar em mim as doses certas e levar por onde passo o sorriso de menina, o olhar inocente, mas também a mulher que sabe o que quer, que não corre daquilo que não conhece, que topa desafios, que encara o novo, que luta por seus sonhos, que não conhece o significado do impossível, que incomoda a quem deve incomodar, que encanta e seduz ainda que sem querer (imagina quando quer), que tem defeitos, mas que sabe dosá-los, que sabe quem lhe estima e quem lhe odeia, que sabe para quem deve sorrir e quem simplesmente deve ignorar, que sabe que não é fácil, mas que sabe também que as coisas mais difíceis da vida são as que mais damos valor.

Digo com toda certeza que se fosse pra nascer de novo, pediria pra vir exatamente do mesmo jeito. Amo em mim exatamente tudo, qualidades e defeitos, e esse amor é o que jamais quero perder, pois este sem duvida é o amor mais importante.